sexta-feira , 26 abril 2024

Você sabe de onde vem e para onde vai seu smartphone?

Os smartphones vêm sendo atualizados cada vez mais rápido. Repare: novos aparelhos tornam-se obsoletos em menos de um ano. Isso gera uma série de impactos, como o volume de lixo eletrônico produzido pelo brasileiro e a utilização intensiva de matérias-primas que podem se esgotar rapidamente na natureza – como o famoso silício, elemento químico crucial aos aparelhos.

Mas de onde vêm esses aparelhos com uma vida tão curta?

Muitas vezes, saber de onde eles vêm é fácil, as etiquetas indicam o país de origem. Além da procedência, o produto carrega o histórico de suas matérias-primas. Uma delas é a safira, pedra que começou a ser utilizada recentemente por algumas marcas para a tela de celulares, protegendo-os do efeito de quedas. Outro elemento novo, o grafeno, é objeto de pesquisas de especialistas que acreditam que ele diminui o custo de produção por estar mais disponível na natureza, já que se trata de uma forma cristalina do carbono.

É preciso, porém, olhar não só para a produção, mas também para o transporte, o uso e o descarte dos aparelhos. Segundo dados do E-waste World Map, lançado pela Step, em 2012 o Brasil produziu 1,4 milhão de toneladas de lixo eletrônico, sete quilos por habitante. Ainda de acordo com a Step, em 2017 o volume de lixo eletrônico no mundo será 33% maior que hoje.

Já descobrimos de onde vêm esses aparelhos; agora, onde e como eles serão descartados depende de uma atitude do consumidor. Devido à presença de metais pesados, o lixo eletrônico é motivo de preocupação no tocante à saúde pública. As características dos smartphones exigem que a destinação e o tratamento pós-descarte sejam diferenciados, o que pede maior atenção à reciclagem, facilitada com a devolução dos aparelhos em lojas, bancos e outros locais que incentivem a logística reversa. O consumidor precisa conhecer o impacto de sua compra sobre o planeta.

Por sua vez, as empresas devem utilizar ferramentas para medir o impacto do ciclo de vida dos produtos. Entre as ações possíveis estão estudos para verificar qual o design que causa menor impacto nas fases de fabricação e de utilização do aparelho. Empresas que adotam o modelo que impede o reparo do celular podem gerar mais resíduo. Fabricar, comprar e consumir é fácil. Analisar o impacto da produção, do consumo e do descarte também. Tudo depende de uma responsabilidade compartilhada.

Escrito por Fabio Cirilo (Coordenador de socioecoeficiência da Fundação Espaço ECO®) e postado originalmente no site Galileu.

Descarte consciente: a solução! 

Ok. Não descartar mais nenhum aparelho pode ser uma utopia. Mas se nos conscientizarmos de que a maioria desses dispositivos pode durar muito mais com um bom parceiro de assistência técnica, a realidade poderá ser bem diferente e mais otimista. Aqui na Soluciomática você pode trazer o seu lixo eletrônico e trocar por descontos em serviços no seu produto novo! É isso mesmo, do lixo ao luxo. Dessa forma podemos reutilizar seu lixo eletrônico de forma consciente e você ainda aproveita para dar uma geral, COM DESCONTO, no seu novo aparelho. Você ajuda o planeta e ainda economiza um bocado 😀 Estamos te esperando.

 

Centro: (21) 2531-1508 / (21) 2210-2703
Barra: (21) 3326-2297 / (21) 3041-4224

Centro (Av. Rio Branco, 156 – Subsolo – 123 | 130 | 131) e Barra (Av. das Américas, 6700 | Bloco 1 Loja 117)

Verificar também

Realme C67 em review: celular traz câmera de 108 MP e Snapdragon 685

ria o review do novo celular da linha C Series — Foto: Letícia Rosa/TechTudo O …

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.