MacBook Air de 2017 ainda vale? Conheça o laptop da Apple

O MacBook Air de 2017 é uma das opções mais em conta do mercado para quem está em busca de um computador da Apple. Entretanto, fruto de uma geração mais antiga, o laptop tem suas limitações e poréns. Com tela de resolução mais baixa e usando processadores Intel de 5ª geração (já estamos na 12ª), o Air tem performance reduzida em comparação ao novos modelos da empresa da maçã. Além disso, o dispositivo é incompatível com apps desenvolvidos para iPhone e os novos Macs com processadores M1 e M2.

É improvável que você encontre um modelo novo do Air de 2017 para comprar, o que também levanta alguns pontos extras. Além do custo-benefício de um computador de cinco anos de idade em comparação a MacBooks Air novos e notebooks com Windows, você precisa levar em conta questões como desgaste de bateria e de SSDs. Abaixo, discutimos a ficha técnica do Air de 2017 em mais detalhes.

Design
Embora já destoe bastante dos MacBooks mais atuais, o Air de 2017 ainda tem um design que se compara positivamente com os notebooks de entrada com Windows. Além disso, o computador da Apple oferece um acabamento de maior qualidade que a média, usando alumínio e tela revestida em vidro, enquanto a maioria dos rivais emprega plástico.

Para quem é antenado no design de laptops mais avançados, algumas características chamam a atenção, como a borda pronunciada no entorno da tela. O detalhe é compensado pelo display de 13,3 polegadas de boa qualidade, além do perfil fino do laptop a 1,7 cm de espessura no ponto mais espesso e peso de apenas 1,35 kg.

De design bastante compacto, o Air até se mostra competente nas interfaces: são duas USB 3 e uma porta Thunderbolt, leitor de cartões de memória, além da saída de fones de ouvido. Nas redes sem fio, há Bluetooth 4.0 e Wi-Fi 5.

Desempenho
É aqui que as limitações do antigo MacBook Air começam a ficar mais aparentes. Fruto de uma era em que a Apple ainda não produzia seus próprios processadores para Macs, o Air usa unidades Core i5 e i7 de quinta geração da Intel. Eles são processadores dual-core, que trabalham entre 1,8 e 2,9 GHz (i5) e 2,2 a 3,2 GHz (i7).

Embora a experiência de uso do macOS possa ser ainda agradável, não há mágica: a plataforma está bem defasada e vai entregar performance bem inferior ao que mesmo processadores de entrada atuais de Intel e AMD permitem atingir nos notebooks com Windows. Do lado da Apple, a comparação com os M1 e M2 é ainda mais cruel.

Além das limitações de performance de um processador antigo, é preciso ter em mente que a Apple está em uma fase de migração de todos os seus produtos para processadores ARM. Isso vai lentamente limitando a oferta de novas aplicações e suporte para MacBooks com processadores Intel.

Não é só nos processadores que o Air de 2017 se mostra defasado. O laptop oferece apenas 8 GB de memória RAM tipo DDR3 e que não podem ser expandidos pelo usuário. Além disso, o modelo é restrito a versões de 128, 256 e 512 GB de capacidade — também impossíveis de serem substituídos.

O caso do SSD é mais delicado por conta do desgaste. Há chance de que você encontre problemas com o disco, caso o usuário anterior tenha submetido a unidade a um regime mais intenso de gravação de dados. O custo para trocar o SSD soldado pode ser alto e exigir intervenção de profissionais especializados e que não estão disponíveis em todos os lugares.

Tela

A tela do MacBook Air de 2017 é de 13,3 polegadas e conta com uma resolução máxima de 1.440 x 900 pixels — número baixo tendo em vista telas Retina da própria Apple em 2017.

A compensação para a resolução mais baixa fica por conta da promessa de maior produtividade por conta do display usando aspecto de tela em 16:10. Além disso, o usuário pode esperar uma qualidade de cor e imagem superior no painel LCD do Air.

Bateria
Na melhor das hipóteses, o Air vai entregar uma autonomia de até 12 horas com uma carga completa — o intervalo deixa muito notebook caro para trás. Entretanto, ao se tratar de um laptop usado, é importante considerar que a bateria pode já ter algum nível de desgaste acumulado.

Recursos

Mais simples e mais antigo, o Air de 2017 não tem algumas características presentes no Air atual, como leitor de impressões digitais e a compatibilidade que permite rodar nativamente a biblioteca de aplicativos do iOS. Outro fator importante é que modelos de 2017 estão no limite da cobertura de cinco anos de suporte e atualizações que a Apple oferece.

Embora seja relativamente bem servido em interfaces (o Air tem até leitor de cartões de memória, algo que a Apple só restabeleceria nos modelos Pro em 2021), vale a pena observar que a geração do Bluetooth do computador é antiga. A versão 4.0 da tecnologia tem algumas limitações, sobretudo no que diz respeito à estabilidade de conexão e consumo de energia, além de não oferecer recursos avançados de pareamento automático.

Preços
No mercado, encontramos anúncios do Air de 2017 na faixa de R$ 4.500 a R$ 5.500. Computadores novos da Apple custam muito mais: o Air com M2 mais em conta aparece por cerca de R$ 13.299. Você pode encontrar negócios melhores se for atrás do MacBook Air com M1, que está saindo de linha: detectamos a opção com valores a partir de R$ 8.454.

Notebooks novos com Windows na mesma faixa de preço do Air de 2017 têm perfil intermediário. Você leva para casa hardware mais atual e maior performance, mas abre mão da experiência de uso do macOS e, em muitos casos, da qualidade e acabamento do design industrial da maçã.

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