sexta-feira , 26 abril 2024

Chip em MacBooks impede reparos e PCs da Apple vão para o lixo; entenda

Para trocar peças e realizar reparos é necessário ter um software exclusivo da maçã; produtos já utilizados acabam inutilizados

MacBooks Pro e MacBooks Air lançados a partir de 2018 estão sendo descartados por revendedores nos Estados Unidos, mesmo em condições de uso. Isso acontece por conta de limitações nos reparos impostas pela própria Apple, principalmente no chip T2, responsável pela inicialização e criptografia dos aparelhos. Com o sistema de segurança, apenas profissionais da maçã ou de autorizadas podem realizar alterações no hardware, por meio de um software exclusivo. 

MacBooks Pro e MacBooks Air lançados a partir de 2018 estão sendo descartados por revendedores nos Estados Unidos, mesmo em condições de uso. Isso acontece por conta de limitações nos reparos impostas pela própria Apple, principalmente no chip T2, responsável pela inicialização e criptografia dos aparelhos. Com o sistema de segurança, apenas profissionais da maçã ou de autorizadas podem realizar alterações no hardware, por meio de um software exclusivo. O TechTudo procurou a Apple do Brasil para comentar o caso e as restrições em seus computadores, mas ainda não obteve resposta.

Essa característica afeta principalmente o mercado de produtos usados, uma vez que diminui o número de mercadorias que podem ser revendidas. Caso o dono original do Mac tenha restaurado os dados de fábrica do dispositivo, isso pode ser contornado – mas sem alteração alguma nos componentes.

A possibilidade do chip T2 atrapalhar o mercado de revenda foi levantada ainda em 2018, quando os novos modelos de MacBook contendo o equipamento foram lançados. Na época, também foi alertado que a política da Apple poderia interferir no direito do consumidor a reparar seus produtos, uma vez que impede até mesmo os donos originais de trocar suas peças.


Vale ressaltar que, de acordo com as leis dos Estados Unidos, é proibido vender equipamentos com informações de outras pessoas, o que torna a restauração um passo fundamental para que o mesmo seja negociado. Dessa forma, as alternativas são jogar a unidade fora ou desmontá-la e vender as poucas partes que podem ser reutilizadas, ainda que por um preço inferior ao total.

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