quinta-feira , 25 abril 2024

Intel diz superar Apple M1 em até 30% com chips de 11ª geração

A Intel divulgou uma série de benchmarks próprios indicando que seus chips de 11ª geração podem superar os M1, da Apple, em até 30%. Segundo os testes da fabricante, esse número foi alcançado ao navegar na Internet pelo Chrome ou até mesmo ao rodar a suíte Office e outros aplicativos focados em produtividade, como Handbrake, Premiere Pro, entre outros.

O comparativo foi revelado pelo site Tom’s Hardware e condensa uma série de cenários em que um notebook Windows 10 com o Core i7 1185G7 superaria o atual MacBook Pro de 13 polegadas. O modelo foi um dos primeiros a receber o Apple M1, que substitui os chips Intel nos computadores da maçã em processo que deve durar até 2022.

Vale ressaltar que os testes são da própria Intel, portanto, não há verificação dos resultados por observadores independentes. Em todo caso, é bastante provável que os resultados sejam reais quando se observa que a fabricante teve o cuidado de escolher cenários em que os apps testados tiram proveito de funções específicas das CPUs para acelerar seus fluxos.

Descontado esse detalhe, as comparações mostram o Core i7 mais rápido para usar o Chrome e o Office, mas também para converter vídeos no Handbrake, renderizar projetos no Premiere Pro, ou editar fotos no Lightroom e Photoshop. O uso de ferramentas com Inteligência Artificial para corrigir e limpar imagens também foram mais rápidas usando a plataforma da Intel – até três vezes, no caso –, graças aos mecanismos específicos da marca para esse tipo de tarefa.

A Intel também aproveitou para tirar comparar os desempenhos com games. Jogos não são tradicionalmente um forte do macOS, e a marca fez questão de chamar a atenção para isso, destacando grandes sucessos ausentes nos Macs. Entretanto, na comparação que considera os títulos disponíveis, a Intel teve de admitir que o M1 ainda é mais rápido ao rodar Shadow of the Tomb Raider e Hitman, por exemplo, enquanto perde para os Core i em Middle-Earth: Shadow of Mordor.

Outra forma de olhar para esses resultados é considerar que a Apple entrega boa performance em todas as comparações usando emulação: sem rodar versões nativas para o M1 de boa parte dos apps usados na comparação, o processador da Apple ainda assim se mostra competitivo.

A tendência é de que, uma vez disponíveis as versões nativas para ARM, essas margens de vantagem do Core i7 diminuam bastante ou até desapareçam. Além disso, o M1 desempenha as mesmas tarefas consumindo até um terço da energia utilizada pelo chip da Intel, ao menos considerando os números oficiais da Apple.

Do ponto de vista da bateria, a Intel também fez medições, mas usou como parâmetro de comparação o MacBook Air para indicar que um laptop com o Core i7 1185G7 vai aguentar 6 minutos a mais longe da tomada do que o portátil da Apple. É importante observar que, para essa comparação, a Intel abriu mão de usar o MacBook Pro como parâmetro: com 20 horas de bateria, o modelo é uma workstation difícil de superar com processadores Intel e sistema Windows.

 

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